A socióloga e consultora Ana Paula Portella também afirma que entender os perfis raciais é essencial. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística trabalha com as seguintes opções: branca, preta, parda, indígena ou amarela. A mulher negra tem mais dificuldade em notificar. Vidas negras importam Vale lembrar que discussões sobre racismo e raça ganharam destaque neste ano em todo o mundo, capitaneadas principalmente pela onda de protestos que tomou os Estados Unidos após a morte do ex-segurança negro George Floyd por um policial em Minneapolis, em 25 de maio. O americano morreu asfixiado após ter o pescoço prensado pelo joelho do policial Derek Chauvin por 8 minutos e 46 segundos. Os protestos, porém, continuaram ganhando força, ampliando suas reivindicações para reformas dos sistemas de segurança e vigilância vigentes nas cidades americanas.
Por que ter dados de raça?
O objetivo da pesquisa foi estudar e apresentar a trajetória de mulheres negras para conseguir estudar e conquistar extensão no campo do trabalho estabelecendo um parâmetro com a mulher branca a nível nacional e local. A pesquisa por um lado, nos revelou a evidência secular de uma sociedade que ainda é altamente preconceituosa e racista. Por outro lado mostrou a vida de mulheres que lutaram e conseguiram entrar no mercado de trabalho em Ituiutaba-MG. Para tanto, tem como propósito geral apresentar a luta pelos estudos e oportunidade da mulher negra no mercado de trabalho fazendo um parâmetro com a mulher branca a plano nacional e local e em formato específica analisar a trajetória de luta de mulheres negras no mercado de trabalho na cidade de Ituiutaba -MG. E através da pesquisa de mato é apresentado e discutido a luta dessas mulheres enfatizando suas trajetórias, vivências e perspectivas para chegarem ao mercado de trabalho em Ituiutaba — MG no final do século XX.