Mas logo o pai viria a falecer, quando Luiza ainda tinha seis anos de idade e a família foi obrigada a deixar a casa para viver na rua. O primeiro, Manoel, era 20 anos mais velho que a caçula. Era o nosso teto, a nossa casa. Foi ótimo. Moramos dois anos nessa casa, diz Luiza.
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Mesmo mesmo em cima, junto com as malas, que eram colocadas através daquela escada que tinha nas costas do ônibus. Pessoas em pé, grudadas no motorista, entrando poeira por tudo quanto é lado, naquele calor infernal. Papai estava junto, nesta viagem. O ano era Resolvemos, nesse dia, falar tudo o que sentíamos e o nada que comíamos daquela comida horrível do internato. Preocupado, papai tirou-nos do internato, naquela mesma ida para Varginha. Escolheu um quarto onde batia largamente sol, sem mofo até parece que estava adivinhando que eu, no longínquo um alergista, pediria sempre aos pacientes que evitassem ambientes mofados.
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Em frente à Casa da Cultura fez os primeiros contatos com os clientes. Até trabalhei em casas como doméstica, mas quando ficava desempregada, ia para a rua; fui aprendendo a partir dos 14 anos, conversando com os clientes, recorda. Hoje, aos 43 anos de idade, Francine mostra que superou o atrito familiar. É muita violência na rua e aumentou o despesa de drogas, diz Roberta, justificando a ausência da clientela. Roberta revela que a maioria de seus clientes corresponde a homens adultos, muitos deles envolvidos em problemas de relacionamento. Em uma das esquinas da Avenida Mascarenhas de Morais, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, ao menos quinto profissionais do sexo se reuniram em busca de clientes.