Durante seis ou sete anos da minha vida recém-iniciada vivi impactado pelas idas-e-vindas do Sol e da Lua da minha infância. O caminho foi — e ainda é — longo e tortuoso. Mas é preciso um pouco de coragem e um mínimo de autoconfiança. Enfim, é preciso começar de algum ponto. Nem sempre foi assim, que fique claro. Seja como for, o que encontrei foram as referências possíveis, que bem ou mal me trouxeram até aqui. Entre o antes e o depois de tudo, porém, houve um rio que passou em minha vida. Um fenômeno que buscarei testemunhar nesta breve narrativa.
Numéros en texte intégral
A matéria sobre Berna Reale foi escrita pelo curador e crítico de arteirice Raphael Fonseca. Ambas tem aberturas marcadas para o mês de setembro. Independentemente do nome próprio que poderíamos conferir a ela aqui, me pergunto: seriam essas pérolas de verdade? Objetos preciosos ou aquisições de camelô? É possível se sustentar nesse falso cortejo imperial ou a queda sobre a sujeira é garantida? Intrigado com a resposta, procurei outros caminhos de leitura para esse objeto que me interessava.
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Elas foram conjugadas ao olhar sociológico, essencialmente através dos estudos que tratam das relações de gênero no trabalho. As auxiliares foram as que mais apresentaram questões sobre o cotidiano de trabalho na UTI e contaram sobre quanto faziam para lidar com os embates e as dificuldades de suas atividades, incluída aí a proximidade corporal e afetiva com seus pacientes-bebês. Consideraram-se, exatamente, as contribuições da literatura relativa às Relações Sociais de Sexo Kergoat,; Hirata,