Eles acreditam que foram denunciados à PM por um participante do grupo que se identificava como Baltazar Mendes, o Balta. Enquanto os demais detidos eram presos e conduzidos ao Departamento Estadual de Investigações Criminais Deic em duas viaturas e num ônibus, Baltazar foi levado sozinho numa outra viatura e nunca chegou à delegacia. Para os manifestantes, Balta era um P2 — nome dado aos policiais do serviço reservado da Polícia Militar, que atuam em investigações, sem farda e com identidades falsas. Com 37 anos, Balta chegou ao grupo por intermédio de outra militante, também mais velha do que os demais. A estudante D. Todos os estudantes ouvidos pela reportagem contaram que a abordagem foi feita com um gigantesco aparato policial, formado por uma dezena de viaturas, um ônibus e um helicóptero. Sem encontrar indícios de crimes contra os estudantes, os policiais apelaram para torturar os jovens e plantar provas, segundo o relato das vítimas.
'Teto Stem'
Ou seja, quando as mulheres atingem os níveis mais altos em esporte, política, medicina e ciência, elas servem quanto modelos para todas nós, especialmente para meninas e outras mulheres. E o que ainda impede que mais mulheres frequentem as salas de aula, laboratórios, tenham papéis de liderança e sejam vencedoras de prêmios como esse? Tão homens quanto mulheres reforçam essas afirmações, que, no entanto, têm sido contestadas por pesquisas empíricas. As ações têm funcionado. Mas elas se deparam com abismos e tetos de vidro à medida que avançam em suas carreiras acadêmicas. Além de questões relacionadas às disparidades salariais entre os gêneros, a estrutura da ciência acadêmica dificulta o avanço de mulheres. Esforços incluem dar políticas atentas às questões familiares, avultar a transparência salarial, reforçar proteções legais à igualdade de gênero, garantir programas de mentoria e apoio a mulheres cientistas, proteger o período de pesquisa para as mulheres cientistas e selecionar mulheres em contratações e ações de fomento à pesquisa. Esses programas têm tido resultados variados.
Minha conta
Todos os estudantes ouvidos pela reportagem contaram que a abordagem foi feita com um gigantesco aparato policial, formado por uma dezena de viaturas, um ônibus e um helicóptero. Sem encontrar indícios de crimes contra os estudantes, os policiais apelaram para torturar os jovens e plantar provas, segundo o relatório das vítimas. Enquanto a maior peça dos membros do grupo estava presa, sem acesso aos seus telefones celulares, Balta mostrou que estava livre ao mandar mensagens pedindo para que os administradores o removessem do Whats e apagassem suas mensagens. Ele negou. Depois que a Justiça frustrou as intenções da polícia e liberou os jovens, Balta resolveu sumir. No mesmo dia, apagou todos os perfis nas redes sociais.
Governo Alckmin infiltrou PM em Tinder para prender manifestantes dizem vítimas
O que se desconhecia até agora é a impressionante capacidade da plataforma para fazer dinheiro — com ou sem pandemia. Com isso, a empresa passou a ser uma das queridinhas dos investidores americanos, seguindo o caminho de marcas consagradas como Amazon, Apple e Facebook. A pandemia do novo coronavírus atacou em cheio um dos aspectos que compõem a essência humana: a necessidade de socializar. Especialistas destacam a demanda reprimida — eis aí a oportunidade — que abriu as portas para as pessoas que antes priorizavam o flerte em casas noturnas ou barzinhos. Os dados confirmam a tendência. Durante a pandemia, em um ano marcado por tensões raciais e políticas, a plataforma virou um local de debate sobre variados temas e reuniões de diversas tribos. Uma das primeiras medidas foi habilitar os chats de vídeo. Faz todo o sentido.